Especialidade

Cálculos Renais

O que fazer?

Cálculos nos rins podem ser tratados de várias maneiras. Dependendo da localização dentro do trato urinário as opções se sobrepõem, e mais de um procedimento pode ser utilizado, cada um com suas vantagens e desvantagens.

Hoje temos à disposição aparelhos modernos e com muita tecnologia agregada, possibilitando procedimentos minimamente invasivos sem cortes. Esse avanço faz procedimentos já estabelecidos (como as cirurgias com grandes cortes) ficarem obsoletos devido às complicações relacionadas a esses procedimentos mais antigos.

Os cálculos renais são formados na parte interna do rim durante um período que pode variar de meses a anos. Enquanto os cálculos estão nessa localização, geralmente as pessoas não apresentam sintomas. Existem casos de pessoas com vários cálculos nos rins que podem nunca apresentar sintomas e só descobrir em um exame de rotina, ou quando apresentarem um cólica renal.

No momento que esse cálculo renal se desprende e migra para o ureter (estrutura em forma de tudo, longa, que liga o rim à bexiga) é que a cólica renal acontece.

Tratamento

O principal tratamento é sempre a prevenção. Ingerir bastante líquido e adequar o paladar para diminuir a ingestão da sal são as principais recomendações. Nem todo cálculo renal precisa ser tratado, mas todos devem ser acompanhados e o paciente deve ser muito bem informado sobre seu problema.

Mas se o tratamento for realmente necessário? Abaixo deixo listado alguns dos procedimentos que podemos utilizar.

Ureteroscopia

Quando o cálculo migra do rim em direção à bexiga através do canal do rim (chamado de ureter) uma das maneiras de remover o cálculo renal é através da ureteroscopia com o uso de LASER.

A ureteroscopia consiste em uma endoscopia do trato urinário com uma ótica (câmera) muito fina, de aproximadamente 2-3 mm de diâmetro em sua ponta.

Utilizando os caminhos já existentes no organismo, sem necessidade de cortes, essa ótica permite que tenhamos acesso ao ureter. Com isso podemos quebrar o cálculo em pequenos fragmentos, e retirá-los do ureter com uso de uma “cesta”.

A utilização de aparelhos flexíveis torna esse procedimento muito efetivo, podendo ser utilizado para cálculos nessa localização (ureter), e também para cálculos mais altos no interior do rim.

Em alguns casos, um cateter duplo J (tubo muito fino de material bastante flexível) pode ser deixado no interior do ureter. Esse cateter é retirado também por via endoscópica alguns dias depois.

Litotripsia extracorpórea

A litotripsia extracorpórea é um procedimento ambulatorial para o tratamento de cálculos renais. Não requer internações ou anestesia para a realização. Através desse procedimento, o cálculo renal é pulverizado em vários fragmentos através de uma máquina, sendo reduzido o tamanho dos cálculos.

No momento do procedimento uma bolha com gel se acopla às costas do paciente, que sente algumas pequenas batidas no local. Nos aparelhos mais modernos esse é um procedimento indolor ou com uma dor mínima, que é facilmente amenizada com uso de medicação via oral durante o procedimento.

Embora seja um procedimento seguro e bem conhecido dos urologistas, existem contraindicações e cada caso deve ser discutido pessoalmente com seu médico.

Nefrolitotripsia percutânea

A nefrolititripsia percutânea (percutânea tem o significado: através da pele) é um procedimento que revolucionou a urologia no tratamento dos cálculos renais em sua época. Anteriormente, somente cirurgias com grandes cortes tinham a possibilidade de tratamento dos cálculos renais de grande volume.

Nesse tipo de cirurgia renal, uma punção com agulha fina é realizada através das costas do paciente e inserida no interior do rim no local do cálculo renal. Um trajeto entre a pele e o rim é formado através de dilatadores especiais. É através desse trajeto formado que uma ótica de aproximadamente 1 cm de diâmetro é introduzida no interior do rim. Os cálculos então são localizados, fragmentados e retirados.

Um pequeno tubo pode ficar por 1 dia no local da cirurgia renal (nas costas), sendo removido antes da alta hospitalar. O procedimento é realizado com internação de 2 a 3 dias, com necessidade de repouso relativo (sem esforços físicos maiores) por 15-30 dias. Um cateter “duplo J” também pode ser utilizado nesses casos.

Com o surgimento da ureteroscopia flexível, cada vez menos a nefrolitotripsia percutânea vem sendo utilizada para tratamento de cálculos renais menores que 1,5 cm a 2 cm. Entretanto, ainda tem seu papel como uma cirurgia minimamente invasiva.

Atualmente, tem indicação para cálculos renais grandes (maiores que 2 cm), casos de falha da litotripsia extracorpórea ou casos de falha ou impossibilidade de realização da ureteroscopia flexível.

Tratamentos

Cirurgias de próstata com laser

Procedimento sem cortes, utilizado para tratamento da hiperplasia prostática benigna para próstatas com qualquer aumento do volume, sem restrições do tamanho.
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Vapor de Água

Vapor de Água é um tratamento sem cortes, considerado minimamente-invasivo, que utiliza a energia do vapor de água para diminuir o tamanho da próstata.
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Cirurgias Robóticas

Procedimento considerado menos invasivo realizado com a ajuda avançada da tecnologia. O sistema de cirurgia robótica conta com o auxílio do robô Da Vinci®.
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iTind​

O iTind é um tratamento sem cortes, minimamente invasivo, para o aumento da próstata (HPB) e que apresenta resultados imediatos em 5 a 7 dias.
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